Hoje, resolvi responder pergunta dos nossos leitores. Aproveite!
"Meus pais tem uma empresa junto com o meu avô e querem que eu dê continuidade, porém, como sócio deles. Acho que não é produtivo misturar família e negócios. O que você acha?
Essa pergunta é muito pertinente, visto que grande parte das empresas no mercado de turismo e hospitalidade são de pequeno porte e/ou familiares.
Esta é uma daquelas famosas certezas que todos tem e ninguém comprova. Ocorre que as empresas familiares, por menores que sejam, estão sob influência de uma ou mais famílias e o grande risco é acabar misturando negócios e parentesco.
Uma pessoa já disse, não lembro onde, que o perigo de uma empresa familiar é que “a macarronada de domingo, afete o trabalho da segunda-feira”. Quer dizer, levar assuntos privados, para o mundo dos negócios e vice-versa.
No Brasil, em particular, as empresas familiares ainda tem muita participação no total dos negócios em todo o país, principalmente dos pequenos negócios. Mas a capacidade de crescer ou morrer, é igual a de qualquer outro segmento.
Se houver uma postura profissional de todos os envolvidos, e uma gestão organizada, seja de parentes ou de algum gestor contratado, não vejo porque haveria uma taxa de mortalidade maior.
É só ter objetivos claros, organizar atividades e produtos e deixar questões de família bem longe do negócio, dos menores aos maiores. Isso deve ser pensado desde o começo, caso os fundadores desejem que a empresa cresça e permaneça nos domínios da família.
Eu só faço um alerta, de que NINGUÉM, assim, mesmo, maiúsculo e em negrito, NINGUÉM mesmo, pode viver a vida e os sonhos de outra pessoa. Pode ser que esta empresa familiar tenha sido, literalmente a vida do seu avô e seus pais deram continuidade mas, por outro lado, talvez você não encontre qualquer afinidade com o negócio.
Se for assim, e já vi acontecer muitas vezes, você estará abrindo mão da sua vida e dos seus objetivos para, simplesmente, dar continuidade aos objetivos dos seus familiares. Pense bem, pois se for assim, melhor que a empresa tenha um administrador profissional e permaneça nas mãos da família, do que um parente que não se identifica.
Pode ser uma conversa dolorosa, mas é necessária. Jamais alguém conseguiu ser feliz vivendo os sonhos de outras pessoas. Se este for o caso, converse e busque o SEU caminho.
Desejo Saúde e Sucesso!
"Meus pais tem uma empresa junto com o meu avô e querem que eu dê continuidade, porém, como sócio deles. Acho que não é produtivo misturar família e negócios. O que você acha?
Essa pergunta é muito pertinente, visto que grande parte das empresas no mercado de turismo e hospitalidade são de pequeno porte e/ou familiares.
Esta é uma daquelas famosas certezas que todos tem e ninguém comprova. Ocorre que as empresas familiares, por menores que sejam, estão sob influência de uma ou mais famílias e o grande risco é acabar misturando negócios e parentesco.
Uma pessoa já disse, não lembro onde, que o perigo de uma empresa familiar é que “a macarronada de domingo, afete o trabalho da segunda-feira”. Quer dizer, levar assuntos privados, para o mundo dos negócios e vice-versa.
No Brasil, em particular, as empresas familiares ainda tem muita participação no total dos negócios em todo o país, principalmente dos pequenos negócios. Mas a capacidade de crescer ou morrer, é igual a de qualquer outro segmento.
Se houver uma postura profissional de todos os envolvidos, e uma gestão organizada, seja de parentes ou de algum gestor contratado, não vejo porque haveria uma taxa de mortalidade maior.
É só ter objetivos claros, organizar atividades e produtos e deixar questões de família bem longe do negócio, dos menores aos maiores. Isso deve ser pensado desde o começo, caso os fundadores desejem que a empresa cresça e permaneça nos domínios da família.
Eu só faço um alerta, de que NINGUÉM, assim, mesmo, maiúsculo e em negrito, NINGUÉM mesmo, pode viver a vida e os sonhos de outra pessoa. Pode ser que esta empresa familiar tenha sido, literalmente a vida do seu avô e seus pais deram continuidade mas, por outro lado, talvez você não encontre qualquer afinidade com o negócio.
Se for assim, e já vi acontecer muitas vezes, você estará abrindo mão da sua vida e dos seus objetivos para, simplesmente, dar continuidade aos objetivos dos seus familiares. Pense bem, pois se for assim, melhor que a empresa tenha um administrador profissional e permaneça nas mãos da família, do que um parente que não se identifica.
Pode ser uma conversa dolorosa, mas é necessária. Jamais alguém conseguiu ser feliz vivendo os sonhos de outras pessoas. Se este for o caso, converse e busque o SEU caminho.
Desejo Saúde e Sucesso!